sábado, 31 de março de 2018

CURSO DE ILUSTRAÇÃO EDITORIAL 
A História Humana Contada Pela Arte
REALISMO SOCIAL - NEO-EXPRESSIONISMO
CARLOS ALONSO
Virtuosismo no Realismo Social
Registros da Repressão na Argentina (1976-1983)
"El Barco" - Edição virtual - Monte Alto - Rio de Janeiro - 2018  

CARLOS ALONSO
Tunuyán, Mendoza, Argentina 1929
Pintor e ilustrador
Alonso é o elo entre a geração dos mestres do realismo social na Argentina: Lino Enea Spilimbergo (1896-1964),
Juan Carlos Castagnino (1908-1972) e Antonio Berni
(1905-1981), e a geração de desenhistas e pintores
da década de 1960.
Sua pintura engajada, foi uma referência para essa geração,
assim como seu trabalho de ilustrador que, desde o início
da sua carreira teve a preocupação de elevar a ilustração
ao nível da pintura.
Ilustrou importantes obras da literatura como "Martin Fierro"
de José Hernández, "Dom Quixote da Mancha" de Miguel de Cervantes e "A Divina Comédia" de Dante Alighieri.
Nascido em Tunuyán, onde viveu até os sete anos, 
mudou-se mais tarde com sua família para Mendoza.
Aos quatorze anos, ingressou na Academia Nacional 
de Belas Artes, onde estudou gravura com Sergio Sergi
e pintura com Ramón Gomez Cornet. Na Universidade
de Cuyo continuou os estudos de desenho e pintura 
com Lino Enea Spilimbergo, de quem tornou-se discípulo e cuja obra o marcou profundamente. 
Alonso casou-se com a artista Ivonne Fauvety com quem teve duas filhas.
Após o golpe militar de 1976 e o desaparecimento 
de sua filha Paloma no ano seguinte, foi para o exílio
na Itália, é em 1979, mudou-se para Madrid,
retornando à Argentina dois anos depois.
O seu realismo social carregado de lirismo do início
dos anos 60, tornou-se duro e amargo a partir 
dos trágicos acontecimentos provocados pela ditadura militar
que assombrou a vida argentina a partir de 1976,
e o posterior desaparecimento da sua filha Paloma.
Na sua pintura ficou o registro desses anos sinistros,
e a lição do seu mestre Lino Spilimbergo.

dados extraídos da Wikipédia