sexta-feira, 31 de outubro de 2014

MADALENA SANTOS REINBOLT - Admirando a lua e a natureza no caminho de Teresópolis - bordado 1975


MARIA AUXILIADORA DA SILVA
São Paulo - 1938-1974

MARIA AUXILIADORA DA SILVA - Candomblé - óleo 1972


MARIA AUXILIADORA DA SILVA - Colheita de flores - óleo 1972


MARIA AUXILIADORA DA SILVA - Festa - óleo 1971


JOSÉ VALENTIM ROSA
Minas Geraes - 1914-1999

JOSÉ VALENTIM ROSA - pedra sabão 1975


JOSÉ VALENTIM ROSA - Peixe grejilla - peroba do campo 1975


JOSÉ VALENTIM ROSA - Mulher da selva - peroba do campo 1975


JOSÉ VALENTIM ROSA - Aranha tocaxiris - peroba do campo 1975


JOSÉ ANTONIO DA SILVA
São Paulo - 1909-1996

JOSÉ ANTONIO DA SILVA - Enterro no carro de bois - óleo 1969


JOSÉ ANTONIO DA SILVA - Colheita de algodão 1948


JOSÉ ANTONIO DA SILVA - Buqué - óleo 1948


CURSO DE ILUSTRAÇÃO EDITORIAL
ARTE NAIF = ARTE PRIMITIVA

JOSÉ ANTONIO DA SILVA


Arte Naif (ingênua, em francés) ou Arte Primitiva Moderna
é, em termos gerais, a arte que é produzida por artistas
em formação académica. Caracteriza-se pela simplicidade
e pela ausência de elementos formais da arte tradicional ocidental, como a perspectiva, harmonia cromática, composição, desenho clássico com correção anatómica,
ou mesmo referências tradicionais das pinturas de gênero.
O primeiro pintor a ser chamado de Naif foi o funcionário
da alfândega francesa Henri Rousseau, quando expós
pela primeira vez seus trabalhos no Salão dos Independentes em Paris, em 1886.
O que é Arte Primitiva?
Podemos encarar a Arte Primitiva como a arte primeira,
ou seja, aquela que representa as primeiras formas
de manifestação artística da humanidade. Incluimos nesta
classificação, tanto as primeiras obras de arte feitas pelo homem, quanto as obras realizadas pelas comunidades
que adotam o estilo de vida anterior a civilização.
Quando começamos a tentar discutir qual arte é fruto de uma civilização ou de um povo primitivo, começamos
a perceber que esta classificação pode esbarrar numa série
de preconceitos. As esculturas em bronze da Nigêria
ou em pedra da América Central, com as quais os europeus
se defrontaram no século XVI, não ficam atrás de suas
similares contemporânea.
Apesar de arqueólogos e historiadores de arte não terem
dúvidas em chamar de civilização os impérios africanos
e americanos, autores dessas obras de arte, muitos críticos
de arte ainda teimam em classificar essas obras como
Arte Primitiva. A justificativa dessa classificação está 
na definição de Arte Primitiva como arte dos povos não letrados.
Seguindo este parámetro, chama-se de Arte Primitiva,
tanto uma sofisticada escultura asteca em cristal, quanto
um cordão de dentes de capivara dos mais simples.
Muitos historiadores de arte, quando usam este critério
com seriedade, incluem nesta categoria os povos europeus
que não conheciam a escrita, como os celtas 
ou os germanos.
A história da arte, mesmo citando a importância de povos
da África e Asia, abordam principalmente a trajetória européia. Focalizando sua evolução a partir da arte grega
e do amadurecimento dos ideais estéticos da libertação
da rigidez nas oficinas ao final da Idade Média, suas crises
com a Revolução Industrial até hoje, e com a sua ampla
divulgação pelos meios de comunicação.
Os historiadores de arte definem como artistas verdadeiros
os individuos que tentam tornar sua obra única, inovadora,
ou desconcertante, que olham criticamente a arte de seu tempo, ao perceberem as deficiências, assumem conscientemente a proposta de superá-las. Curiosamente,
só reconhecem a participação de artistas europeus ou que
seguiram suas trilhas. 
Para estes historiadores, a Arte Primitiva não participa
dessa evolução, se situando anterior ou paralelo a ela. Alegam que o artista primitivo não teria propostas pessoais
a expressar em sua arte, somente se preocupando
em representar os valores de sua comunidade.
Essa tendência acaba menosprezando outras regiões com
tragetórias mais complexas, como China, India, América
Central e África Ocidental. Acabamos considerando varios
tipos diferêntes de arte, arte chinesa, arte egipcia, arte primitiva... dessa forma convencionou-se em chamar a arte europeia como A Arte, sendo tratada como objeto de folklore, qualquer manifestação artística que siga outros padrões.
Outra limitação está em presupor que o artista primitivo
estivesse preocupado apenas em representar os valores
pré-estabelecidos de sua comunidade. Ao lado dessa preocupação, existe a necessidade, ainda que inconsciente
de exprimir suas próprias experiências. Na Arte Primitiva
realmente existe uma relação íntima entre a arte 
e o cotidiano, mas não é apenas o dia a dia da comunidade
que influencia a sua arte. Também a sociedade acaba sendo
fortemente influenciada por suas manifestações artísticas.

dados extraídos da Wikipédia
CURSO DE ILUSTRAÇÃO EDITORIAL
DJANIRA DA MOTTA E SILVA
O PRIMITIVO LATINOAMERICANO


DJANIRA DA MOTTA E SILVA
Avaré, São Paulo 1914 - Rio de Janeiro, Brasil 1979
Pintora, gravadora, ilustradora.
Aos 23 anos e internada com tuberculose no Sanatório Dória, em São José dos Campos, onde fez seu primeiro
desenho: um Cristo no gólgota. Com a melhora, continua
o tratamento no Rio de Janeiro, e reside em Santa Teresa
por causa do seu ar puro. Em 1930, aluga uma pequena casa no bairro e instala uma pensão familiar. Um de seus
hóspedes, o pintor Emeric Marcier, a incentiva e lhe da
aulas de pintura. Djanira também frequenta, à noite,
o curso de desenho do Liceu de Artes e Oficios.
Nesse período trava contato com o casal Arpád Szenes
e Maria Helena Vieira da Silva, com Milton da Costa,
Carlos Scliar e outros que vivem em Santa Teresa 
e frequentam o meio artístico.
Em 1942 expõe pela primeira vez no 48º Salão Nacional
de Belas Artes. No ano seguinte realiza sua primeira exposição individual na Associação Brasileira de Imprensa.
Em 1945 viaja para New York, onde entra em contato com
Fernand Léger, Joan Miró e Marc Chagall. 
De volta ao Brasil, pinta o mural "Candomblé", para a residência do escritor Jorge Amado, em Salvador, Bahia,
e um painel para o Liceu Municipal de Petrópolis, Rio de Janeiro. Entre 1953 e 1954, viaja a estudo para a União
Soviética.
A sua pintura dos anos 40 é geralmente sombria, utiliza
tons rebaixados, como cinza, marrom e preto, mas já
apresenta o gosto pela disciplina geométrica. Na década
seguinte, sua palheta se diversifica, com o uso de cores
vibrantes.
Em 1950, em sua estada em Salvador conhece José Shaw
da Motta e Silva, funcionário público, e com ele se casa.
Em 1958, realiza o painel monumental de azulejos para a capela do túnel Santa Bárbara, no Catumbí, Rio de Janeiro.
Na década de 1970, desce às minas de carvão de Santa
Catarina para conhecer de perto a vida dos mineiros,
e viaja a Itabira para ver o serviço de extração de ferro.
Trabalha com xilogravura, gravura em metal, e faz desenhos
para tapeçaria e azulejaria.
Em 1977, o Museu Nacional de Belas Artes do Rio, realiza
uma grande retrospectiva de sua obra.
Disse Mario Pedrosa (1900-1981) se referindo a pintora:
"Djanira é uma artista que não improvisa, não se deixa arrebatar, e, embora possuam uma aparência ingênua
e instintiva, seus trabalhos são consequência de cuidadosa
elaboração para chegar à solução final".

dados extraídos da Wikipédia

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

DJANIRA - Caboclinhos - óleo 1952


DJANIRA - Soldador - água-forte 1957


DJANIRA - Santana mestra - lápiz 1970 - (estúdio para oratório)


DJANIRA - Santa Teresa de Ávila - lápiz 1979


DJANIRA - O circo - óleo 1944


DJANIRA - Estudo para o painel "Industria Automobilística" - guache 1962


DJANIRA - Estudo para painel (Petrobras) guache


DJANIRA - Casa de farinha - água-forte 1967


DJANIRA - Bananeiras - xilogravura 1967


DJANIRA - Figuras de candomblé - lápiz 1950


DJANIRA - Feira de Água de Meninos - lápiz 1967


DJANIRA - Estudos para as ilustrações do livro "Campo Geral" - lápiz


DJANIRA - Mina de ferro - acrílico 1976


DJANIRA - idem


DJANIRA - idem


quarta-feira, 29 de outubro de 2014

CURSO DE ILUSTRAÇÃO EDITORIAL
CÁNDIDO PORTINARI
EXPRESSIONISMO - REALISMO SOCIAL
A INFLUÊNCIA RENASCENTISTA

CÁNDIDO PORTINARI
Brodowski, São Paulo 1903 - Rio de Janeiro, Brasil 1962
Portinari é considerado um dos artistas mais prestigiados
do Brasil, e o pintor que alcançou maior projeção internacional. 
O seu mural Guerra e Paz presenteado a ONU em New York
no ano de 1956, retornou ao Brasil em 2010 para ser 
restaurado, e foi exibido ao público no Teatro Municipal
do Rio de Janeiro. Acompanhando a retrospectiva, postei
alguns registros dessa exibição.
Portinari era filho de imigrantes italianos e nasceu no dia
29 de dezembro de 1903, numa fazenda de café nas
proximidades de Brodowski, no interior de São Paulo.
Com a vocação artística florescendo, ele teve uma educação
deficiente, não completando o ensino primário.
Aos 14 anos, uma troupe de pintores e escultores italianos
que atuava na restauração de igrejas, passou pela região de
Brodowski e recrutou Portinari como ajudante. Seria o primeiro grande indicio do talento do pintor. A partir dos quince anos, passa a vivir no Rio de Janeiro, cursando a Escola Nacional de Belas Artes, onde se destaca, ganhando
elogios e participando de diversas exposições. Começa a
despertar seu interesse um movimento artístico até então considerado marginal: o Modernismo.
Em 1928 ganha um prêmio de viagem para Europa.
Os dois anos que passou vivendo em Paris, foram decisivos
para Portinari. Lá teve contato com outros artistas como
Van Dongen e Othon Friesz, alem de conhecer Maria Martinelli, uma uruguaia de dezenove anos, que será a sua mulher por toda a vida.
Em 1931 volta ao Brasil e começa a mudar a sua estética,
passando do Realismo Social e o Expressionismo, para
uma interpretação muito pessoal do Cubismo, em que as
figuras são decompostas por planos coloridos se asemelhando a um vitral. 
Em 1939 expõe três grandes telas no pavilhão brasileiro
da Feira Mundial de New York. Em 1940, Alfred Barr, diretor
do Museu de Arte Moderna, MoMA, compra a tela "Morro",
a expõe ao lado de artistas consagrados, e prepara uma exposição individual do artista. Pinta dois murais na Biblioteca do Congresso em Washington.
Ao visitar o MoMA, Portinari se impressionou com o mural
"Guernica" de Pablo Picasso, que influenciou seu estilo
numa série de grandes pinturas sobre a guerra intitulada
"As mães".
Portinari foi militante ativo do Partido Comunista Brasileiro,
PCB, se candidatando a deputado federal em 1945, e a senador em 1947.
Em 1952 expõe com destaque na Primeira Bienal de São Paulo. Em 1954, apresenta uma intoxicação pelo chumbo
da tinta óleo. Desobedecendo as ordens médicas, continua
viajando para exposições e trabalhando freneticamente.
A intoxicação começa a tomar proporções fatais, e no dia 
6 de fevereiro do mesmo ano, Portinari faleceu.

dados extraídos da Wikipédia 

PORTINARI - Espantalhos - óleo 1940


PORTINARI - Mulher no pilão - óleo 1945


PORTINARI - A negra - carvão 1934


PORTINARI - O descobrimento - mural afresco 1941


PORTINARI - O flautista - témpera sobre tela 1942 - (versão em preto e branco)


PORTINARI - Retrato de Rockwel Kent - óleo 1937


PORTINARI - Retrato - nanquim 1960


PORTINARI - Ilustração para "O Alienista" de Machado de Assis - nanquim


PORTINARI - Retrato de Graciliano Ramos - carvão 1937


PORTINARI - Mural "Guerra e Paz" - Pintura a óleo sobre compensado - GUERRA - 1952


PORTINARI - Mural "Guerra e Paz"- Pintura a óleo sobre compensado - PAZ - 1952


PORTINARI - Exibição dos paineis "Guerra e Paz" - pintura a óleo sobre placas de compensado - ONU 1952


PORTINARI - Idem


PORTINARI - Idem


PORTINARI - Idem


PORTINARI - O profeta Job - óleo 1944 - (versão em preto e branco)


PORTINARI - O café - óleo 1935


PORTINARI - Cabeça de índio - carvão 1940