sábado, 31 de julho de 2010

A fotografia é meu oficio: linguagem e expressão. Na lente, que no decorrer do tempo transformou-se em extensão do olhar, persigo a posição, como aquela dos pontos plotados em mapas de navegação, pela qual percebo, sinto, penso e significo. É na busca desse lugar que, precariamente vislumbro a possível, imaginada, unidade da expreriência. Pela fresta da cortina metálica da câmera localizo pontos de vista que demarcam territórios, articulam trajetórias, constroem redes, gerando uma tessitura que, enquanto inventa o espaço circundante, dispara a imagem, temporaliza a minha realidade. / A.D

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