O gelo desce pro mar, qual relógio, em tique-taque.
Um negro torra
sementes de trigo na fumaça do carvão
que escapa de uma barrica perfurada.
Ar químico
invade New Jersey,
e cheira a café.
Do outro lado do rio
as cumeeiras das fábricas dos subúrbios tostam
ao sol amarelo-súlfur
da paisagem imperdoável.
tradução: Aíla de Oliveira Gomes
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