domingo, 31 de maio de 2020

A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado,
escrito por Fredrich Engels (1820-1895), em 1884,
apresenta uma análise crítica dos modos de organização
da vida social. Levando em consideração as relações
entre os sexos para além da biologia, Engels trata da opressão
de gênero e do papel do casamento e da autoridade
masculina na constituição da sociedade moderna, apontando,
assim, para temas que hoje seriam chamados de antropológicos.
A obra desenvolve-se em nove capítulos: o primeiro é dedicado
à análise e à constatação dos chamados estágios pré-históricos
da civilização (o estado selvagem, a barbárie), e à dedução
da existência de uma estrutura familiar primitiva de cunho comunitário
e baseada em laços consanguíneos matrilineares; os capítulos II,
III e IV analisam a formação da família e da gens; os capítulos V a VIII
são dedicados ao estudo da formação do Estado a partir da sociedade
gentilícia na Grécia, em Roma e entre os germanos, e o último capítulo
constitui uma reflexão crítica sobre a relação entre barbárie 
e civilização. Baseando-se em um resumo detalhado de Karl Marx
da obra de Lewis Henry Morgan "Sociedade Antiga, ou Pesquisas 
nas Linhas do Progresso Humano, do Estado Selvagem
até a Civilização, Passando Pela Barbárie", e em suas próprias
investigações, Engels desnaturaliza a família patriarcal e monogâmica,
mostrando sua origem histórica.

dados extraídos da Wikipédia 
 

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