sexta-feira, 9 de agosto de 2019

MAIS MÉDICOS

"Os cubanos demonstraram um novo modo
de praticar medicina"
Essa afirmação é do fotógrafo e jornalista Araquém Alcântara, que percorreu 38 cidades de 20 estados
do país acompanhando de perto o programa Mais Médicos,
registrando num extenso ensaio fotográfico a dimensão
humana do projeto.
O material foi publicado no livro Mais Médicos, cujas fotos
circularam em massa pela internet após o governo cubano
anunciar sua retirada do programa.
Segundo o Ministério da Saúde Pública de Cuba, o anúncio,
por parte do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL),
de mudanças no contrato, iniciado em 2013 e revalidado
em 2017, foram determinantes para a saída dos profissionais
do programa. A decisão também ocorreu em repúdio as declarações de Bolsonaro, consideradas ameaçadoras
e ofensivas.
"O que mais me marcou foram os olhares. A questão
da aproximação, do toque, da conversa, do carinho,
de médicos circulando. Médicos que não ficam atrás de uma mesa, atendendo as pessoas em dez, quinze minutos.
Mas sim se dedicando a ouvir, participando de questões
das comunidades, se envolvendo com o povo", relata
Araquém em entrevista ao Brasil de Fato.
O fotógrafo considera o livro uma manifestação humanista
e defende a continuidade da atuação dos médicos 
em regiões em que o Estado se faz ausente.
"O Mais Médicos é um programa revolucionário 
de atendimento à saúde. Isso eu vi com meus próprios
olhos. Essa é a função do fotógrafo e do jornalista, ser "testemunha ocular"

dados extraídos da Wikipédia
 

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