segunda-feira, 3 de junho de 2019

ANTECEDENTES

Durante o regime do partido único Partido Revolucionário
Institucional (PRI), que durou 70 anos, os movimentos
camponeses, operários e populares que discordavam
do modelo de nação Priista, enfrentaram consecutivas 
e sistemáticas repressões, o que fez com que muitos
jovens considerassem os canais legais de participação
política fechados e apostassem na formação 
de organizações armadas para buscar a derrota do regime
autoritário, e melhorar as condições de vida da população.
De uma dessas organizações, a Forças de Libertação
Nacional (FLN), surgiu o Exército Zapatista de Libertação
Nacional (EZLN).
As FLN foram fundadas em 6 de agosto de 1969, no norte
do país: Monterrey e Nuevo León, e estabeleceram
suas zonas de operação nos estados de Veracruz, Puebla,
Tabasco, Nuevo León e Chiapas.
Em fevereito de 1974 acontecera em San Miguel Nepantla,
estado de México, um confronto entre uma unidade
do exército nacional e integrantes do FLN, onde alguns
guerrilheiros perderam a vida no combate, e outros
foram presos e torturados.
Como consequência deste confronto as FLN perderam
sua capacidade operacional.
No início da década de 1980, alguns de seus militantes
decidiram a fundação do Exército Zapatista de Libertação
Nacional. Assim, em 17 de novembro de 1983, um grupo
de ativistas entre os quais se encontravam indígenas
e mestizos, declararam formalmente constituída a formação
de um exército regular que em 1º de janeiro de 1994 sairia
à luz pública sob a declaração de guerra ao governo mexicano.
Suas ações se articularam sobre três pensamentos mínimos:
1 - A defesa dos direitos coletivos e individuais negados
aos povos indígenas mexicanos.
2 - A construção de um novo modelo de nação que inclua
a democracia, a liberdade e a justiça como princípios
fundamentais de uma nova forma de se fazer política.
3 - A formação de uma rede de resistência e rebeliões
no mundo todo em nome da humanidade e contra
o neo-liberalismo.

dados extraídos da Wikipédia

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