sábado, 13 de maio de 2017

GUSTAVE COURBET
Ornans, França 1819 - Latour-de-Peilz, Suiça 1877
Pintor pioneiro do realismo francês e, acima de tudo,
um pintor da vida camponesa da sua região.
Ergueu a bandeira do realismo contra a pintura literária
e de imaginação.
Courbet provinha de uma familia rica de proprietários
de terra na aldeia de Flagey, onde criavam gado
e praticavam a agricultura.
Aos doze anos entrou para o seminário de Ornans
onde recebeu pela primeira vez educação artística
com um professor de desenho seguidor da pintura
pré-romântica. Em seguida entrou para o Royal College
de Besancon, onde participou de aulas de desenho 
na classe de Charles-Antoine Flajoulot, um ex-aluno
de Jacques-Louis David.
Mudou-se para Paris no final de 1839, onde passou
a frequentar aulas no estúdio do pintor Charles Steuben.
Visitava o Louvre regularmente para estudar a obra 
dos mestres, principalmente os pintores da escola espanhola
do século XVII, Velázquez, Zurbarán e José de Ribera,
e admirava o claro-escuro holandês.
Em meados de 1840 começou a frequentar a noite
parisiense, onde se relacionou com outros artistas 
que procuravam uma alternativa ao modelo romântico,
como Charles Boudelaire e Héctor Berlioz.
Em 1848 dez pinturas suas foram escolhidas para participar
do Salão de Paris. A partir daí começou a ser notado, inclusive por preferir retratar pessoas anônimas e simples,
diferente do padrão da época, em que eram representadas
cenas bíblicas e personagens da história e da mitologia.
Ele chamava a si mesmo de um "republicano por nascimento". 
Entrou para a política às vésperas da Comuna de Paris
de 1871, e desempenhou um papel ativo no governo socialista de curta duração. 
Com o desaparecimento da Comuna, Courbet foi preso
e condenado a seis meses de prisão por seu envolvimento
na destruição da "Coluna Vendôme" um símbolo 
da autoridade napoleônica. 
Em 1873, temendo a perseguição por parte do governo
recém instalado, exilou-se na Suiça, onde morreu em 1877,
de alcoolismo e doença hepática.
Courbet liderou o movimento do realismo na pintura francesa
do século XIX, comprometendo-se a pintar apenas o que via.
Rejeitou a convenção académica e o romantismo
da geração anterior, e a sua independência foi um exemplo
importante para artistas posteriores, 
como os impressionistas.

dados extraídos da Wikipédia

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