domingo, 25 de dezembro de 2016

JUAN RULFO
Juan Nepomuceno Carlos Pérez Rulfo Viscaíno
Sayula, Jalisco 1917 - Cidade do México 1986
Escritor e fotógrafo mexicano, nascido numa familia
de proprietários de terra que ficou arruinada pela
Revolução Mexicana. Seu pai e dois tios morreram
na época da Guerra Cristera,  e com a morte de sua mãe
quatro anos depois, Rulfo foi enviado a um orfanato
em Guadalajara, onde viveu entre 1927 e 1935.
Frequentou um seminário durante um breve período
e mudou-se para a Cidade do México, capital do país,
a fim de estudar direito. Lá conheceu Clara Aparício,
que passou a ser sua companheira para toda a vida.
Não pode terminar os estudos, e durante anos, 
trabalhou como agente de imigração por todo o México.
Em 1944 fundou a revista Pan, e na década de 50,
publicou o livro de contos El Llano en Llamas (1953)
e o romance Pedro Páramo (1955). 
A pesar de ter abandonado a escrita de livros, depois 
da publicação destas obras, Rulfo continuou ativo
na cena literária mexicana, colaborando com outros
escritores como Carlos Fuentes e Gabriel Garcia Márquez,
em roteiros, escrevendo para a televisão, e dedicando-se
à fotografia. Desde 1962 até a sua morte, foi diretor
do Departamento de Publicações do Instituto Nacional Indígena do México.
O escritor morreu na Cidade do México, em 1986, 
aos 68 anos.
Juan Rulfo publicou apenas duas obras em vida, que foram
traduzidas para varios idiomas, a sua influência na narrativa
latino americana, é sentida na obra de vários escritores
que protagonizaram o chamado boom literário da segunda
metade do século XX.
Conocido no mundo principalmente como escritor, Rulfo
também foi um importante fotógrafo, que transformou
seus registros visuais num elemento complementário 
de sua narrativa.
Junto com Manuel e Lola Alvarez Bravo e a italiana Tina Modotti, fez parte da geração de fotógrafos (do preto e branco), preocupados em contar com imagens, a história
e os costumes do povo do México.

dados extraídos da Wikipédia 

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