MARIO CRAVO NETO
Salvador, Bahia, Brasil 1947-2009
Seu interesse pelo oficio de fotógrafo
surgiu ainda menino ao conviver com fotógrafos
do mundo inteiro que passavam pela cidade.
O contato se dava por meio de seu pai, Mario
Cravo Junior, conhecido escultor, integrante
da primeira geração de artistas plásticos baianos,
de quem recebeu as primeiras orientações no campo
da escultura e do desenho. 
Influências: pintura rupestre, Brancusi, Pierre Verger e Carl Jung.
Em 1964 acompanha o pai no programa Artists On Residence, patrocinado pela Ford Foundation, sediado
em Berlim, onde fez contato com o pintor Emilio Bedova
(1919-2006), e com o fotógrafo Max Jakob.
Mudou-se para Nova Iorque em 1968 para estudar
na Arts Students League.
Ao retornar ao Brasil, mergulhou no universo religioso
afro-cristão característico de Salvador. As imagens em
preto e branco realizadas em estúdio durante o período,
tornaram-se uma referência internacional. Cravo Neto
valoriza a importância da cultura e da simbologia baianas,
mas denuncia a miséria local, principalmente do Pelourinho.
Um clássico da fotografia brasileira contemporânea.
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