sexta-feira, 31 de outubro de 2014

DJANIRA DA MOTTA E SILVA
Avaré, São Paulo 1914 - Rio de Janeiro, Brasil 1979
Pintora, gravadora, ilustradora.
Aos 23 anos e internada com tuberculose no Sanatório Dória, em São José dos Campos, onde fez seu primeiro
desenho: um Cristo no gólgota. Com a melhora, continua
o tratamento no Rio de Janeiro, e reside em Santa Teresa
por causa do seu ar puro. Em 1930, aluga uma pequena casa no bairro e instala uma pensão familiar. Um de seus
hóspedes, o pintor Emeric Marcier, a incentiva e lhe da
aulas de pintura. Djanira também frequenta, à noite,
o curso de desenho do Liceu de Artes e Oficios.
Nesse período trava contato com o casal Arpád Szenes
e Maria Helena Vieira da Silva, com Milton da Costa,
Carlos Scliar e outros que vivem em Santa Teresa 
e frequentam o meio artístico.
Em 1942 expõe pela primeira vez no 48º Salão Nacional
de Belas Artes. No ano seguinte realiza sua primeira exposição individual na Associação Brasileira de Imprensa.
Em 1945 viaja para New York, onde entra em contato com
Fernand Léger, Joan Miró e Marc Chagall. 
De volta ao Brasil, pinta o mural "Candomblé", para a residência do escritor Jorge Amado, em Salvador, Bahia,
e um painel para o Liceu Municipal de Petrópolis, Rio de Janeiro. Entre 1953 e 1954, viaja a estudo para a União
Soviética.
A sua pintura dos anos 40 é geralmente sombria, utiliza
tons rebaixados, como cinza, marrom e preto, mas já
apresenta o gosto pela disciplina geométrica. Na década
seguinte, sua palheta se diversifica, com o uso de cores
vibrantes.
Em 1950, em sua estada em Salvador conhece José Shaw
da Motta e Silva, funcionário público, e com ele se casa.
Em 1958, realiza o painel monumental de azulejos para a capela do túnel Santa Bárbara, no Catumbí, Rio de Janeiro.
Na década de 1970, desce às minas de carvão de Santa
Catarina para conhecer de perto a vida dos mineiros,
e viaja a Itabira para ver o serviço de extração de ferro.
Trabalha com xilogravura, gravura em metal, e faz desenhos
para tapeçaria e azulejaria.
Em 1977, o Museu Nacional de Belas Artes do Rio, realiza
uma grande retrospectiva de sua obra.
Disse Mario Pedrosa (1900-1981) se referindo a pintora:
"Djanira é uma artista que não improvisa, não se deixa arrebatar, e, embora possuam uma aparência ingênua
e instintiva, seus trabalhos são consequência de cuidadosa
elaboração para chegar à solução final".

dados extraídos da Wikipédia

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