CHUCK CLOSE
Washington, Estados Unidos 1940.
Fotógrafo e pintor. Close utiliza o foto-realismo,
também denominado Hiper Realismo, técnica
em que a pintura é similar a uma fotografia.
Frequentou a Universidade em Seatle, e a
Faculdade de Arte e Arquitetura em Yale.
Enquanto estudante, Close foi fortemente influenciado
pelo Expressionismo Abstrato, muito em voga na pintura
nos anos 50. Nas suas experiências começa a reduzir 
o tamanho das pinceladas ao ponto de minimizar
ou mesmo eliminar a sua relevância, no seu propósito
de criar uma ligação entre pintura e fotografia
na representação.
Ao receber uma bolsa de estudos, parte para Viena,
na Áustria, para estudar na Akademie Der Bildenen Künste.
Em 1965, começa a trabalhar a partir de fotografias.
A sua primeira exposição individual, realizou-se em Nova
Iorque, em 1970. É também nesta época que os seus retratos começam a ganhar reconhecimento.
Um auto-retrato gigantesco em preto e branco foi o primeiro
trabalho, pintado em 1973, a partir de fotografias, e levou quatro meses para ser concluído. Para realizar este trabalho, pintado com tinta acrílica e aerógrafo, Close fez varias fotografias de si próprio onde a cabeça e o pescoço
ocupam todo o enquadramento, transferindo depois ponto por ponto para a enorme tela, usando uma técnica meticulosa que lembra a pintura de Georges Seurat, mas
substituindo a pincelada, por pequenas figuras geométricas
coloridas que vistas de perto formam composições abstratas.
Desde 1968, tem pintado diversos retratos de grande tamanho baseados em fotografias previamente tiradas
por ele. Repetindo o exemplo que podemos ver em Velázquez e mais tarde nos impressionistas, de longe, 
os seus quadros são retratos perfeitos do real, de perto são incontáveis marcas e formas diversas.
Em 1988, Close ficou paralisado numa cadeira de rodas
devido a um coágulo sanguíneo na coluna vertebral.
Mais tarde conseguirá a mobilidade parcial dos seus braços,
e o retorno à pintura, recorrendo a algumas técnicas que lhe
permitissem trabalhar na sua cadeira de rodas. Passa a pintar com o pincel na boca. Os retratos são delineados pelos assistentes, para depois serem pintados por Close
com o seu insólito estilo de pintura abstrata dentro do realismo.
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