quarta-feira, 1 de outubro de 2014

ARTE SEQUENCIAL & CINEMA

As histórias em quadrinhos (ou arte sequencial), e o cinema são linguagens que surgiram praticamente juntas, no final do século XIX. Tal data nos remete a Revolução Industrial, que propiciou os avanços necessários para esse surgimento.
Com o avanço tecnológico, surge o cinema como finalidade
científica, segundo as perspectivas da época. Com o avanço
cultural os quadrinhos tomaram seu lugar nos jornais,
representando uma evolução que vem do desenho jornalístico, passando pela caricatura, pelo cartoon (desenho
acompanhado de texto humorístico), chegando na tira em
quadrinhos. O sucesso das duas linguagens deve-se muito
ao surgimento da cultura de massas. É importante entender
os quadrinhos como um produto típico da "cultura de massas", ou especificamente da cultura jornalística.
A necessidade de participação e envolvimento catártico
motivado pela alienação do indivíduo, a metamorfose
da informação em mercadoria, o avanço da ciência,
a nova consciência da realidade, em fim, as coordenadas
características do estabelecimento da sociedade de consumo, criaram as condições para o aparecimento
e sucesso do jornal, cinema e quadrinhos.
Na opinião de Humberto Eco, autor do romance "O Nome
da Rosa", romance que deu título ao filme, "no plano do
enquadramento os comics sempre estiveram na dependencia do cinema". De qualquer forma, o cinema
determinou ideologicamente o emprego de recursos
expressionais nos quadrinhos. Mas o que pode se observar,
é que as duas linguagens se influenciaram reciprocamente.
A partir do final dos anos 80 e começo dos 90, a ligação
entre histórias em quadrinhos e cinema começou a ser
melhor percebida pelo grande público. Nessa época
surgiram grandes produções hollywodianas, baseadas
em conhecidos personagens dos quadrinhos.
dados extraídos da Wikipédia 

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