WILLIAM BLAKE
Londres, Inglaterra 1757-1827
Poeta, tipógrafo e pintor.
A sua pintura, definida como fantástica,
passa pelo Simbolismo e prenuncia o Surrealismo.
Blake viveu um período significativo da história,
marcado pelo Iluminismo e pela Revolução Industrial
na Inglaterra. A literatura estava no auge, uma espécie
de paraíso para os conformados às convenções sociais,
mas não para Blake, que enxergava o que muitos se negavam a ver: a pobreza, a injustiça social, a negatividade
do poder da Igreja Anglicana e do Estado.
Blake nasceu no distrito de Soho, Londres, numa familia de classe média. Seu pai era alfaiate. Logo cedo a Bíblia teve
uma profunda influência sobre ele, tornando-se uma de suas maiores fontes de inspiração.
Desde muito cedo, dizia ter visões. A primeira delas
ocorreu quando tinha cerca de nove anos, ao declarar
ter visto anjos pendurando lantejoulas nos galhos de uma
árvore. Mais tarde, num dia em que observava preparadores de feno trabalhando, teve a visão de figuras anjelicais
caminhando entre eles.
Com pouco mais de dez anos de idade, Blake começou a estampar cópias de desenhos de antiguidades gregas
compradas por seu pai, alem de escrever e ilustrar seus próprios poemas. Em 1772, tornou-se aprendiz do famoso
estampador James Basire.
Este aprendizado, que estendeu-se até seus vinte e um anos, fez dele um profissional desta arte.
Dentre os trabalhos realizados nessa época, destaca-se
a estampagem de imagens de igrejas góticas londrinas,
onde o seu estilo floresceu.
Em 1779 começou seus estudos na The Royal Academy,
uma respeitada instituição artistica londrina.
Em 1782, após um relacionamento infeliz que terminou
com uma recusa à sua proposta de casamento,
casou-se com Catherine Boucher, a quem ensinou
a ler e escrever, alem de tarefas de tipografia. Catherine
retribuiu ajudando-o em seus trabalhos durante toda sua vida.
Blake escreveu e ilustrou mais de vinte livros, incluindo
O Livro de Jó, da Bíblia, e A Divina Comédia de Dante Alighieri - trabalho interrompido pela sua morte - além
de títulos de artistas britânicos de sua época. Muitos de
seus trabalhos foram marcados pelos seus fortes ideais libertários, principalmente os poemas do livro Canções da Inocência e da Experiência, onde ele apontava
a igreja e a alta sociedade como exploradores dos fracos.
No primeiro volume, Canções da Inocência (1789),
aparecem traços de misticismo. Cinco anos depois, Blake
retoma o tema em Canções de Experiência, estabelecendo uma relação dialética com o volume anterior, acentuando
a malignidade da sociedade.
Inicialmente publicados em separado, os dois volumes foram, mais tarde, editados juntos, "revelando os dois estados opostos da alma humana".
Blake expressa a sua recusa ao autoritarismo em Não há
Religião Natural e Todas as Religiões São uma Só, textos
em prosa publicados em 1788. Em 1790 publicou sua obra
mais conhecida O Matrimônio do Céu e do Inferno, em que
formula uma posição religiosa e política revolucionária na sua época: a negação da realidade da matéria, da punição
eterna, e da autoridade.
A pesar de seu talento, o trabalho de gravador era muito concorrido em sua época, e os seus livros eram considerados estranhos para a maioria, nunca alcançou fama significativa, vivendo muito próximo à pobreza.
dados extraídos da Wikipédia
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