terça-feira, 30 de setembro de 2014

O personagem Batman - Homem Morcego,
foi criado pelo roteirista Bill Finger e o desenhista Bob Kane. 
A história foi publicada pela primeira vez em 1939, 
na revista Detetive Comics, da editora norte americana 
DC Comics.
Vivendo no mundo fictício dos super heróis da editora
DC Comics, Batman tem como identidade secreta 
seu alter ego Bruce Wayne, empresário bilionário 
e filantropo. Segundo os quadrinhos, testemunhar
o assassinato de seus pais quando criança, teria levado
o jovem Bruce Wayne, a viajar pelo mundo, tentando
compreender a mente criminosa. Treinou todo tipo de artes marciais e técnicas de combate (o trauma de ver seus pais mortos com tiros de revólver tornou-o aveso as armas de fogo). Criou um uniforme baseado na figura que o amedrontava quando criança: o morcego, com o propósito
de causar nos bandidos o mesmo terror. E assim passou a lutar contra o crime.
Diferentemente de outros super heróis, Batman não tem
nenhum poder sobre humano, usando apenas o intelecto,
habilidades investigatórias, e um físico bem preparado.
As histórias em quadrinhos eram, a princípio, voltadas
para o público jovem, e tinham um caráter recreativo.
Por isso Finger criou um personagem que não mata 
nem usa armas de fogo. logo adicionou o personagem
Robim, batizado inicialmente Sidekick, o parceiro mirim
do super herói, uma especie de escudeiro. 
Ainda na década de 40, criou-se a cidade fictícia de Gotham
City, pra ambientar as histórias sombrías do protagonista,
e dos bizarros personagens Pinguim, Duas Caras, Charada,
Espantalho e Chapeleiro Louco.
A década de 50 foi marcada por dois fatores decisivos:
a Guerra Fría, e a admiração e o espanto do público 
em geral pela tecnologia, especialmente bélica e espacial.
A Guerra Fria, que opôs os americanos capitalistas 
e a União Soviética socialista, ocasionou uma perseguição
dentro dos Estados Unidos, a qualquer pessoa, instituição
ou publicação que soase "comunista", e portanto traidora
dos valores americanos. Esse movimento liderado pelo
congressista Mac Carthy foi conhecido como "Maccartismo".
As histórias em quadrinhos foram só mais um setor que foi
pressionado pelo Comité de Atividades Anti Americanas,
para que as histórias pasassem a ser mais "infantilizadas",
simples, evitando qualquer assunto mais sério, polêmico
ou de cunho social, pois a opinião pública era induzida
a acreditar que comunistas poderiam estar semeando
críticas e oposição ao capitalismo. Assim, nesse momento
de "infantilização" forçada surgem personagens como 
o Bat-cão, Bat-mirim ou Bat-woman.
Paralelamente, o momento de avanços tecnológicos
e científicos que o público assistia espantado, influenciou
profundamente o tipo de roteiros que se escrevia para os
personagens nesta década. Essa nova geração, com um novo estilo de histórias, levou a uma "atualização" dos personagens antigos, como o próprio Batman.
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