JULIA MARGARET CAMERON
Calcutá, India 1815 - Kalutara, Ceilão Britânico 1879
Cameron era filha de um oficial inglés da Companhia
das Indias Orientais. Foi educada na França e em 1838
retornou para a India e casou-se com Charles Hay Cameron, um jurista membro da Comissão de Direito estacionada
em Calcutá, que era vinte anos mais velho do que ela.
Em 1848 mudaram-se para Londres. Em 1863, quando
Cameron tinha 48 anos, sua filha lhe deu uma cãmera de presente, iniciando assim a sua carreira de fotógrafa.
No ano seguinte tornou-se membro da Sociedade Fotográfica de Londres e da Escôcia. As técnicas básicas
de retrato mais tarde desenvolvidas por ela, lhe foram
ensinadas pelo fotógrafo David Wilkie Wynfield.
A maior parte de suas fotografias se enquadram em duas
categorias: retratos intimistas e alegorias ilustrativas de
influência prerrafaelita. A maioria dos retratos são tirados de perto, deixando somente o rosto no centro do quadro iluminado com luz suave, com o propósito de capturar ao máximo a expressão fisionómica.
Nas suas "ilustraões fotográficas", (um prenuncio da
fotonovela) frequentemente fotografava cenas históricas,
religiosas ou extraídas de obras literárias, procurando
uma semelhança com a pintura do género. 
Esses trabalhos eram vistos com preconceito pela crítica,
mas Margaret os considerava tão valiosos quanto as pinturas. Éste procedimento de fotografar a cena com atores
roupas e cenografias de época, era utilizado por Harold Foster na sua famosa saga de ilustrações em quadrinhos "Principe Valente", e é o mesmo utilizado nas modernas fotonovelas.
dados extraídos da Wikipédia