DIEGO RIVERA (Diego Maria de la
Concepción
Juan Nepomuceno Estanislão de la
Rivera y Barrientos Acosta y Rodriguez) Guanajuato 1886 - San Ángel, Cidade do
México 1957.
De origem judaica, foi um dos
maiores pintores mexicanos. Ao ficar adulto, após estudar pintura na academia
de San Pedro Alvez, na Cidade do México, partiu para Europa, beneficiado por
uma bolsa de estudos, onde ficou de 1907 até 1921. Teve contato com Pablo
Picasso, Salvador Dalí, Juan Miró e o arquiteto catalão Antoni Gaudi, que
influenciaram a sua obra. É desse período a sua fase cubista, na qual misturava
elementos da cultura mexicana, se diferenciando dos artistas europeus.
Rivera acreditava que somente o
mural poderia redimir artisticamente um povo, que esquecera a grandeza de sua civilização
pré-colombiana durante os séculos de opressão estranjeira e de expoliação por
parte das oligarquias nacionais culturalmente voltadas para Espanha.
Assim como os outros muralistas,
considerava a pintura de cavalete burguesa, pois na maior parte dos casos, as
telas ficavam confinadas em coleções particulares. Dentro desse conceito,
realizou gigantescos murais que contavam a história social do México, mostrando
a vida e o trabalho do povo, seus heróis, a terra, e as lutas contra as
injustiças.
O muralismo mexicano, assim como
o realismo social dos pintores argentinos e do brasileiro Cándido Portinari,
tiveram o propósito de resgatar a grande arte dos afrescos renascentistas, substituindo
a ideologia católica imposta pelo Vaticano, pelos ideais socialistas.
Em 1930, Rivera foi para os
Estados Unidos, onde permaneceu por 4 anos, pintando varios murais, inclusive no
Rockefeller Center de Nova Iorque.
Ele era ateu e enfrentou grandes
problemas por isso, sofrendo muitos preconceitos. O seu mural "Sonho de
uma Tarde Dominical na Alameda Central", representava Ignacio Mairez
segurando um cartaz que dizia "Deus não existe".
Este trabalho causou indignação,
mas Rivera recusou-se a retirar a inscrição. A pintura não foi exposta por nove
anos.
Depois dele concordar em retirar
a inscrição, declarou: "para afirmar que Deus não existe, eu não tenho que
me esconder atrás de dom Ignacio Mairez, eu sou ateu e considero as religiões
uma forma de neurose coletiva".
Foi casado 4 vezes, A sua
primeira esposa foi a pintora russa Angelina Beloff. Com ela Diego teve um
filho. Após anos de casado, entrou em depressão ao ficar viuvo. Casou-se em
seguida com Guadalupe Marin, com quem teve duas filhas. Em 1929 casou-se pela
terceira vez com a pintora mexicana Frida Kahlo, com quem teve uma relação muito conturbada por causa das
mutuas infidelidades.
Frida era bisexual e ele aceitava
que ela tivese relacionamentos com outras mulheres, mas não aceitava com outros
homens. Frida não respeitou esta decisão tendo o traído com diversos homens. Diego
também desrespeitava este pacto, traindo-a com outras amantes, que viviam infernizando
o casal, já que as amantes queriam se tornar esposas. O casamento era cheio de
brigas e confusões, e acabaram por se separar. Após um tempo separados, Frida e
Rivera se reconciliaram, mas cada um morando em suas respectivas casas.
Em 1954, Frida veio a falecer de
pneumonia. Depois da sua morte, Rivera casou-se novamente com Emma Hurtado e
viajou com ela para a União Soviética para ser operado de cáncer. Faleceu 3 anos
depois, a 24 de novembro de 1957 em San Ángel, Cidade do México, na sua casa
estúdio, atualmente conhecida como Museu Casa Estúdio de Diego Rivera e Frida
Kahlo.
dados extraídos da Wikipédia
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