sábado, 7 de junho de 2014

LIVIO ABRAMO
Araraquara, São Paulo 1903 - Assunção, Paraguai 1992
Abramo foi um gravador de renome internacional, 
integrante de uma familia muito influente na arte, 
na imprensa e na política brasileiras. 
Militante trotkista, sindicalista e membro da "Oposição da Esquerda Internacional" no Brasil, junto com Mario Pedrosa, Livio Xavier, e Aristides Lobo, organização liderada
por León Trotski.
Realiza suas primeiras xilogravuras em 1926, influenciado
pelos temas humanos e sociais do Expressionismo europeu,
e introduz no Brasil a gravura moderna.
Em 1950, ganha um premio no Salão Nacional de Arte Moderna, e viaja a Europa, onde tem contato com a "não-figuração", vegente nesse momento, e que Livio incorporou
no seu trabalho essencialmente expressionista, assim como
elementos do geometrismo cubista, numa fusão vigorosa e imaginativa.
No inicio dos anos 20 entra em contato com a obra 
de Oswaldo Goeldi (1895-1961).
No começo dos anos 1930, influencia-se pela fase antropofágica de Tarsila do Amaral (1886-1973).
Durante o governo de Getúlio Vargas filiou-se ao Partido
Comunista Brasileiro (PCB), do qual foi expulso em 1932.
É preso por motivos políticos duas vezes. Ainda nessa época deixa de gravar para se dedicar ao sindicalismo.
Retorna a gravura em 1935, incorporando a temática social em seu trabalho. 
Em 1947, ilustra o livro "Pelo Sertão" de Afonso Arinos 
de Melo Franco, editado em 1949 pela Sociedade de Bibliófilos do Brasil.
Em 1962, é convidado pelo Itamaraty, a integrar a Missão
Cultural Brasil-Paraguay, posteriormente Centro de Estudos
Brasileiros. 
Muda-se para o Paraguay, onde passa a dirigir o setor
de Artes Plásticas e Visuais da Escola de Belas Artes 
de Assunção, e funda o Instituto Histórico e Artístico 
do Paraguay.
dados extraídos da Wikipédia

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