ANDRÉS GUEVARA
Villeta, Paraguai 1904 - Buenos Aires, Argentina 1963
Caricaturista, ilustrador e designer gráfico paraguaio,
que junto a J.Carlos e Antonio Nássara: (outro chargista muito importante e "atualíssimo" como veremos mais tarde), modernizaram a ilustração autoral brasileira, principalmente o chamado portrait-charge, elevando o desenho do país
ao nível da ilustração europeia e muitas vezes superando-o
Iniciou a sua carreira de ilustrador no Paraguai, publicando
nos jornais "El Diário" e "El Liberal" de Asunción, jornais
que abriram suas páginas para uma nova geração
de artistas que ficou conhecida como "la generación intelectual de 1923" da qual Guevara foi participante.
Ainda em 1923, ganha um premio de viagem de navio
para Europa. Na escala no Rio de Janeiro, visitou o embaixador paraguaio, e a convite deste resolveu permanecer alguns dias na cidade. Ele não mais continuaria
sua viagem, permanecendo no Brasil por varios anos.
Nesta primeira passagem pelo país, ficou conhecido principalmente como caricaturista e ilustrador, deixando uma marca única na ilustração carioca, com as suas caricaturas
de geometrização cubista.
Sua carreira no Brasil começõu com a colaboração para
A Maça, entre os anos 1923 e 1925.
Em janeiro de 1926, o jornalista Mario Rodrigues lança
no Rio de Janeiro o jornal A Manhã que conta com
a participação de Guevara como chargista e de seu amigo
Aparicio Torelly, o famoso "Barão de Itararé",
com uma coluna humoristica.
A Manhã encerra as suas atividades em setembro de 1929,
e nesse mesmo ano Mario Rodrigues lança outro jornal
Crítica no qual Guevara também colabora.
Nesse periodo também publicou seus desenhos em Papagaio, O Malho, Para Todos, Ilustração Brasileira
e O Cruzeiro. Em 1930 muda-se para a Argentina.
Em Buenos Aires, Guevara foi designer gráfico e ilustrador
do diário Crítica, cujo dono era o empresário Natalio Botana, homem culto e politizado, que em 1933 contratou o pintor mexicano David Alfaro Siqueiros, para executar o mural
"Exercício Plástico, na sua casa de campo.
A partir desta data passou a ser conhocido principalmente como designer gráfico. Foi o criador do projeto gráfico
e o logotipo do jornal Clarín, lançado em agosto de 1945
em formato tabloide, sendo o primeiro veículo a utilizar
este padrão na Argentina.
Retorna ao Brasil em 1949, quando repete a parceria
com o "barão de Itararé", agora na cidade de São Paulo,
com o lançamento do Almanhaque.
Em 1950 foi contratado por Samuel Wainer para implantar o projeto gráfico do seu jornal Última Hora, cujo número 1
circulou no dia 12 de junho de 1951.
Nessa época Guevara voltou definitivamente para Buenos Aires, onde faleceu em 1963.
extraído da Wikipédia
O propósito deste blog é o de mostrar o trabalho do ilustrador,independente das regras impostas pelo mercado,nas quatro disciplinas praticadas por mim, em diferentes momentos e veículos: A Caricatura na Imprensa,A Ilustração na Imprensa,A Ilustração Editorial e O Poema Ilustrado. Também são mostradas modalidades diferentes das mesmas propostas como: Montagens das exposições e a revalorização do painel mural, através das técnicas de reprodução digital em baner.
Nenhum comentário:
Postar um comentário