quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

JOSÉ MARIA CAO LUACES 
Galicia, Espanha 1862 - Buenos Aires, Argentina 1918
Cao era "gallego", como a maioria dos imigrantes espanhois
que chegaram à Argentina na segunda metade do século XIX.
Passa a infância e adolescencia na Espanha,
onde trabalha em fábricas de cerámica e aprende a técnica
da escultura e do desenho.
Em 1886, com 24 anos, chega a Buenos Aires.
Colabora com a revista "El Latinoamericano". 
Fica oito dias preso por causa da publicação de uma caricatura
do presidente general Roca, que por esses dias enfrentava
uma crise no seu governo.
Em 1887 é contratado pela revista "Don Quijote", ôrgão opositor
ao governo nacional e expoente do "radicalismo", que tempos depois
se tormaria o partido político mais importante da Argentina até a chegada
do peronismo ao poder.
O Partido Radical, foi fundado por Leandro N. Alem,
um político progressista da época,
considerado um paladino da democracia no Prata.
A partir de 1890 o "radicalismo" surge como voz dissidente da política conservadora
dos partidos governantes.
Nessa mesma época funda, junto com o escritor José Sixto Alvarez, 
que ficaria famoso pelo pseudónimo de "Fray Mocho", a revista "Caras e Caretas",
que representou a madurez do humor político argentino.
José Maria Cao morreu em Buenos Aires, no municipio de Lanús, onde vivía, em 1918.

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