segunda-feira, 2 de abril de 2012

ROMANCE DAS DOZE MENOS UM QUARTO
(Noite velha na prisão de Burgos)


Camaradas, as doze,
todos os pulsos na hora;


Que soem como os sinos
em um sino, somente;
que fundam os corações
num coração e todos
os galhos do pulso sejam
árvores de luz na sombra.


Amigos, todos de pé:
sobre as montanhas vermelhas
de nosso sangue sem pulsos,
a voz erguida na boca.
Se alguém sentisse que tem
as asas do pulso rotas,
que as repare! as doze
todos os pulsos na hora





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