terça-feira, 4 de outubro de 2011

Nem tudo está perdido. Se o ambiente de arte já foi contaminado pela corrupção do gosto, se o lixo visual e sonoro nos enche olhos e ouvidos, pelas ruas, das mais inúteis bobagens, se um comercialismo vulgar se sacraliza sob o nome pomposo de Mercado, deus da lábia de ouro que ludibria e seduz, nada disso constitui no Ocidente, entretanto, uma novidade nefasta estruturada ou surgida em nossos dias. Ha quase 200 anos, em nossa banda do planeta, essas situações se repetem, tenazes como as doenças crônicas.

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