quinta-feira, 7 de abril de 2011

Das mãos da nova geração de artistas latinoamericanos deverá surgir a arte deste continente, que ainda não realizou a sua unidade. Quem sabe esta arte venha a nos mostrar a história, antes dos fatos. Não será a primeira vez que a arte se antecipa aos acontecimentos económicos ou políticos, nisso reside a sua grandeza: partindo da realidade a prefigura e renova. Estes objetivos serão alcançados, se entendermos que a arte não pôde nem deve estar alienada da difussão militante e educadora das obras em realização. A arte revolucionária da América Latina deve ser monumental e pública. O povo que a nutre deve conviver com ela no seu cotidiano. Da pintura de cavalete, como luxuoso vicio solitário, devemos passar resolutamente a arte das massas, ou seja: a arte. / Grupo ESPARTACO - Buenos Aires - Abril de 1961

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