O propósito deste blog é o de mostrar o trabalho do ilustrador,independente das regras impostas pelo mercado,nas quatro disciplinas praticadas por mim, em diferentes momentos e veículos: A Caricatura na Imprensa,A Ilustração na Imprensa,A Ilustração Editorial e O Poema Ilustrado. Também são mostradas modalidades diferentes das mesmas propostas como: Montagens das exposições e a revalorização do painel mural, através das técnicas de reprodução digital em baner.
quarta-feira, 30 de junho de 2010
TECNOLOGIA FAZ O RETRATO-FALADO
FICAR QUASE IGUAL A FOTOGRAFIA /
A computação gráfica permite fazer
um retrato-falado que se aproxima da
realidade, aumentando as chances de
reconhecimento. A maneira de fazer os
retratos-falados mudou. Os desenhos
se mantem, mas as figuras são quase
fotográficas. A imagem colorida é montada
a partir de um banco de dados da própria
policia. O perito monta o retrato no computador,
onde ele tem um arquivo com o biotipo
tipicamente brasileiro. O primeiro passo
é escolher o formato do rosto, depois são
inseridos os olhos, o nariz e a boca. É feita
a montagem e o aprimoramento, até se chegar
o mais próximo possível do real. Antes disso,
o retrato era feito a mão, por desenhistas.
Com o banco de dados existentes no departamento
de arte forense, fica muito mais fácil a pessoa bater
o olho e reconhecer o suspeito.
O desenho feito a mão não foi totalmente abandonado
no trabalho de identificação. No departamento de
investigações criminais de São Paulo, por exemplo,
há quase 20 anos, trabalha um perito muito experiente
que supera qualquer computador. Esse género de
desenho, nunca foi valorizado como trabalho de arte,
correspondendo mais a área técnica, e considerado
como serviços prestados por un funcionário da polícia,
e não por um artista plástico. No entanto, é necessário
conhecer anatomia e posuir razoável prática na arte
do desenho, conhecimentos próprios da formação do
artista plástico, para se realizar um retrato convincente.
A substituição do lápiz pela eletrónica, despersonaliza
a técnica do retrato, embora facilite o reconhecimento.
O pintor hiperreralista Chuck Close, tem utilizado a fotografia
3 X 4, relacionada com o retrato-falado e as fotos dos
documentos de identidade, como base para a realização
dos seus retratos gigantes em superficies de grandes dimensões
que chegam a ultrapassar os 3 metros. No desenho imaginário
de uma identidade, onde cobra destaque o fator psicológico,
podemos perceber a habilidade do desenhista,
qualidade esta que desaparece na computação, com
a eliminação do desenho artesanal.
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