domingo, 7 de fevereiro de 2010

Kitaj asumiú o forte componente literário e erudito da sua formação intelectual e o caráter temático da sua obra, infringindo un dos mais persistentes interditos prescritos pela vontade de autonomia que marcou o modernismo formalista: o assunto é a própria pintura, apenas o jogo formal dos espaços e cores, a obra "fala" por si própria, ou pela boca do crítico. Kitaj é um pintor figurativo, e depois da morte de Bacon um dos nomes mais importantes de uma tradição que reivindica o (modernismo heróico antes do maneirismo modernista) para fazer uma pintura sobre temas de hoje (centrada nas relações humanas, na arte do passado, na vida das ideias, e na revelação de si próprio.

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