O propósito deste blog é o de mostrar o trabalho do ilustrador,independente das regras impostas pelo mercado,nas quatro disciplinas praticadas por mim, em diferentes momentos e veículos: A Caricatura na Imprensa,A Ilustração na Imprensa,A Ilustração Editorial e O Poema Ilustrado. Também são mostradas modalidades diferentes das mesmas propostas como: Montagens das exposições e a revalorização do painel mural, através das técnicas de reprodução digital em baner.
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
terça-feira, 28 de outubro de 2008
Carlos A. Bosch (foto: Cari Correa)

CARLOS A. BOSCH /
Córdoba, Argentina, 1945
Depois de frequentar durante dois anos
o atelier do pintor Demetrio Urruchua
em Buenos Aires, se dedica a fotografia.
Bosch posui um olhar dramático na inter-
pretação do "mundo real" acentuado
pela fotografia em preto e branco.
Lembramos o olhar de Francisco de Goya.
No inicio de 1976 viaja a Espanha, e inicia
uma extensa reportagem sobre a sua gente.
Em 1979 declara: "a única saida possível,
está na nova geração de fotógrafos, que
ainda não sofreram a castração ideológica".
Em 1981 realiza uma importante reportagem
sobre a guerra do Libano.
"Não ficou uma casa em pé em meia Beirute,
e as pessoas nem se tocam ao escutar os
bombardeios, é terrível", lembrará mais tarde.
"A cámera falsifica, a traves da credibilidade
da semelhança..." (Rosemberg)
domingo, 19 de outubro de 2008

"Outro assunto de sua reflexão é a preocupação benjaminiana quanto
aos "condicionamentos que possam surgir da reprodução mecânica
(do trabalho) em ampla escala". A não ser no caso do painel, o resultado
de seu oficio é sempre o papel impresso, com um exemplo de emissão
pelo video - o que significa que a concepção do original já considera a
sua manipulação industrial. O artista já conta, para começar, com a limitação
cromática dos processos fotomecânicos e de impressão, com a qualidade
do papel em que o trabalho aparecerá etc.
Mas aquele que "desde o inicio (estava empenhado) na representação da
figura humana" está entregue, não pode mais fugir ao retrato. Em Trimano,
também nos cartazes, ilustrações e capas de disco está presente exclusivamente
a figura humana, nunca há casas, nem campos, nem árvores, os bichos
são raríssimos, as vezes um pneumático, uma tesoura, tudo acessório.
Mas representar uma pessoa qualquer é muito diferente de desenhar a imagem
de um destino humano particular, único, irrepetível. E, assim, Trimano voltou
ao retrato. "O desenho mudou" constata. Nessa acumulação de estratos que é
a carreira do artista, ele une agora duas preocupações anteriores para desembocar
nesta terceira etapa: aquelas conclusôes sobre a "visualidade de nossos dias"
que o tinham levado já no inicio da década de 70 a uma crescente utilização do
projetor; e a questão da industria da reprodução como patrão da produção.
Os retratos de Ademir da Guia e de Juarez Távora em Opinião são prenúncios
da incursão por essa senda que se faz clareira a partir de trabalhos como Albert
Einstein ou Ernest Hemingway.
Trimano justifica o distanciamento daquele "barroquismo que era o meu desenho"
nos anos 70, pela busca de "uma sintese que agüentasse bem reduções e
ampliações". E está satisfeito: "Hoje o desenho está mais sóbrio, mais clássico,
menos exasperado, mais sintético e preciso"
CASSIO LOREDANO - Barcelona e Rio 1992
sábado, 18 de outubro de 2008
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
EDUARDO MUÑOZ BACHS nasceu em Valência, Espanha em 1937
e morreu em Havana, Cuba em 2001.
Importante ilustrador e gráfico, integrante do grupo de artistas
cubanos que modernizaram o cartaz a partir da Revolução.
Pricipalmente nos cartazes para os filmes produzidos pelo ICAI
Instituto Cubano de Arte e Industria Cinematográfica.
Alem de cartazista, Muñoz foi ilustrador de livros infantis, muitos
deles tratados na técnica da aquarela, que manejaba com fina mestria.
É o autor do tucano com bico em forma de claquete, cartaz do III Fest - Rio
Festival de Cinema do Rio de Janeiro, em 1986.
Assinar:
Postagens (Atom)