domingo, 6 de janeiro de 2019

FRANS KRAJBERG
Mazóvia, Polônia 1921 - Rio de Janeiro, Brasil 2017
Escultor, gravador e fotógrafo, nascido na Polônia
e naturalizado brasileiro.
Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945),
Krajberg buscou refúgio na União Soviética, onde estudou
engenharia e artes na Universidade de Leningrado,
prossegindo seus estudos em Stuttgart, na Alemanha.
Chegou ao Brasil em 1948, vindo a participar da primeira
Bienal de São Paulo, em 1951.
Viveu entre as cidades de Paris, Ibiza e Rio de Janeiro,
onde produziu os primeiros trabalhos sobre seus contatos
com a natureza.
Em 1956 mudou-se para o Rio de Janeiro, onde dividiu
o ateliê com Franz Weissmann (1911-2005), 
e no ano seguinte naturalizou-se.
Em 1964 executou as suas primeiras esculturas 
com madeiras de cedro mortas, que na década de 1970
ganhariam projeção internacional.
Realizou diversas viagens à Amazônia e ao Pantanal
Matogrossense, fotografando os desmatamentos e as queimadas, e coleitando raízes e troncos calcinados,
que mais tarde se tornariam esculturas de resgate
da paisagem brasileira, destruída pela ação das madeireiras.
Radicou-se no Brasil definitivamente em 1972,
vivendo no sul da Bahia, onde manteve seu ateliê 
no Sitio Natura, no Município de Viçosa.
Krajberg chegou ali a convite de seu amigo o arquiteto
Zanine Caldas, mestre na utilização das madeiras brasileiras na construção da moradias, que o ajudou a construir uma casa a sete metros do chão, no alto de um gigantesco tronco de pegui, hoje museu.
No sítio, uma área de 1,2 km, um resquicio da mata atlántica
e de manguezal, ele plantou mais de dez mil mudas de espécies nativas. 

dados extraídos da Wikipédia
 

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