SIMPLICISSIMUS
Foi uma revista satírica alemã fundada por Albert Langen
em 1896, e publicada até 1967, com um parêntesis entre
1944 e 1945. O nome da revista é inspirado na novela crítica do século XVII O Aventureiro Simplicíssimus.
As capas eram desenhadas pelo ilustrador Thomas Theodor
Heine, e publicou artigos de escritores como Thomas Mann
e Rainer Maria Rilke. Seus personagens mais caricaturados
eram as decadentes figuras da aristocracia e do militarismo
prussiano. Em 1898, a ridicularização do kaiser Guillermo II
provocou a retirada da revista, o exílio do editor Langen,
e a pena de seis meses de prisão para o desenhista Heine.
Em 1906 o editor Ludwig Thoma foi encarcerado
durante seis meses por atacar a igreja. Estas polémicas
implementaram a popularidade e a tiragem da revista,
que chegou a vender 85.000 exemplares.
Com a entrada da Alemanha na Primeira Guerra Mundial,
Simplicissimus diminuiu o tom satírico e começou a apoiar
a campanha bélica. A partir dai as sátiras políticas
mais incisivas foram as de George Grosz, Käthe Kollwitz
e John Hearfield. 
Durante a República de Weimar atacou duramente
os extremismos de esquerda e direita.
Em 1934 as oficinas da revistas foram destruídas pelas SA do Partido Nazista em ascenção, e os desenhistas e escritores arrestados.
Em 1944, depois de experimentar um lento declive,
Simplicissimus deixou de ser publicada.

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