OS MALAIOS FANTASMAS
trecho
Partiu então um leve assobio do bote: era o arpão
que Queequeg acabava de atirar. Então recebemos
um formidável empurrão pela pôpa, enquanto que à proa
parecia que o bote se chocara bruscamente com um recife.
A vela soltou e caiu, e um jato de vapor ardente veio até nós, enquanto algo confuso e informe, revolvendo-se violentamente, abanou a pequena embarcação como se
esta fosse de papel. Quando quisemos ver o que tinha acontecido achávamo-nos mergulhando como desesperados
no meio daquele fantástico turbilhão formado pela água, o bote virado e a baleia. E, como o arpão só conseguira roçá-la levemente, pôde escapar bem adiante de nossas próprias barbas...
A pesar do bote estar virado, verificamos satisfeitos
que não tinha sofrido avaria alguma. Nadando à sua volta,
recolhemos os remos que flutuavam a deriva e, precipitando-nos para cima da borda, saltamos, novamente,
para nossos lugares, onde ficamos sentados com água
até os joelhos. Parecíamos instalados sôbre um caprichoso
banco de coral vindo até nós das profundezas do mar.
O propósito deste blog é o de mostrar o trabalho do ilustrador,independente das regras impostas pelo mercado,nas quatro disciplinas praticadas por mim, em diferentes momentos e veículos: A Caricatura na Imprensa,A Ilustração na Imprensa,A Ilustração Editorial e O Poema Ilustrado. Também são mostradas modalidades diferentes das mesmas propostas como: Montagens das exposições e a revalorização do painel mural, através das técnicas de reprodução digital em baner.
Nenhum comentário:
Postar um comentário