quinta-feira, 30 de abril de 2015

O Surrealismo foi um movimento artístico e literário
nascido em Paris na década de 1920, inserido no contexto
das vanguardas que viriam a definir o Modernismo
no período entre as duas Guerras Mundiais. 
Reunía artistas anteriormente ligados ao Dadaismo.
Influenciado pelas teorias do psicólogo Sigmund Freud 
(1856-1939), o Surrealismo enfatizou o papel
do inconsciente na atividade criativa. Um dos seus objetivos
foi produzir uma arte que, segundo o movimento, estava
sendo destruída pelo racionalismo. O poeta e crítico André Breton (1896-1966) era o principal líder e mentor 
do movimento.
A palavra surrealismo foi criada em 1917 pelo poeta Guillaume Apollinaire (1886-1918), ligado ao Cubismo,
e autor da peça teatral "As Mamas de Tirésias" (1917),
considerada precursora do movimento.
No Manifesto Surrealista de 1924, um dos mais importantes lançado pelo grupo, constam, alem de André Breton 
na poesia, Antonin Artaud no teatro, Luis Buñuel no cinema,
e Max Ernst, René Magritte e Salvador Dalí nas artes plásticas.
As características deste estilo são uma combinação 
do representativo, do abstrato, do irreal e do inconsciente.
Entre as suas metodologias estão a colagem e a escrita
automática.
Os surrealistas rejeitavam a chamada "ditadura da razão"
e os valores burgueses como pátria, familia e religião.
Mais do que um movimento estético, o Surrealismo é
uma maneira de enxergar o mundo, uma vanguarda
artística que transcende a arte. Busca restaurar o poder
da imaginação, castrado pelos limites do utilitarismo
da sociedade burguesa, e superar as contradições
entre objetividade e subjetividade, tentando configurar
uma poética da alucinação e ampliação da consciência.
Seu propósito era subversivo: abolir esta realidade que uma sociedade vacilante nos impôs como única e verdadeira.

dados extraídos da Wikipédia

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