segunda-feira, 17 de março de 2014

Em 1933, com a chegada dos nazistas ao poder, o obscurantismo
toma conta da Alemanha. Logo em seu primeiro ano de governo,
Hitler ordena o fechamento da Bauhaus, importante escola de arquitetura,
design e artes plásticas fundada por Walter Gropius em 1919, que desempenhava
um papel de referência para as vanguardas estéticas que se desenvolveram
na Europa após a Primeira Guerra Mundial. Ao mesmo tempo, o regime iniciou
uma política de depuração das instituições culturais alemãs, promovendo
violenta perseguição a artistas, professores e diretores de museus identificados
com a arte moderna, obrigando  muitos a emigrarem. Milhares de obras são,
então, classificadas como "degeneradas", seja por contrariarem os padrões
clássicos de beleza, baseados na harmonia e no equiíbrio naturalistas
ou até mesmo, ou até mesmo por apresentarem, na avaliação dos conselheiros
artisticos do regime nazista, falhas técnicas em sua feitura.
Consideradas moralmente prejudiciais ao povo, tais obras são arbitrariamente
retiradas dos acervos dos museus alemães, sendo parte delas vendidas
em leilões no exterior, enquanto outras são destruidas ou desaparecem.

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