sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Em 1933, o muralista mexicano David Alfaro Siqueiros
chega a Buenos Aires com a encomenda de pintar um
mural na casa de campo do industrial Natálio Botana,
dono do periódico "Crítica".
Para a realização do projeto foram convocados os
pintores Lino Enea Spilimbergo, Juan Carlos Castagnino
e Antonio Berni.  Foi nesse trabalho coletivo que nasceu
a Oficina de Mural, que revolucionaria a plástica argentina.
O espaço destinado ao "Exercício Plástico"
foi o bar e sala de jogos da residência, transformados na pintura,
numa gigantesca bolha submarina, pela qual flutuavam
figuras surrealistas de mulheres nuas com rostos de boneco,
semelhantes a sereias ou seres anfíbios.
O chão e o teto do salão também foram pintados, quebrando
as linhas retas do recinto para dar continuidade as imagens,
criando um campo visual sem limites, e a iluminação foi
disposta em volta do salão, criando uma penumbra teatral
na cena.


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