quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Normalmente, distingue-se o grafite de elaboração mais complexa, da simples pichação. No caso da exposição "Vem Na Mão", vemos as técnicas de grafite muito evoluidas, junto a imagens e tratamentos próprios das artes gráficas e da pintura considerada "erudita". O comentário é essencialmente político e urbano. Alguns grafiteiros, hoje considerados artistas plásticos, admitem terem começado como pichadores. A partir do movimento chamado de "contracultural" de maio de 1968, quando os muros de París foram suporte para inscrições de caráter poético-político, a prática do grafite generalizou-se pelo mundo, em diferentes contextos, tipos e estilos, que vão do simples rabisco ou de "tags" repetidas, utilizadas pelas "tribos urbanas" como uma espécie de demarcação de território, até grandes murais executados em espaços especialmente designados para tal, ganhando importancia como obra de arte. No final dos anos 70 Jean-Michel Basquiat, considerado mais tarde como um artista neo-expressionista, despertou a atenção da imprensa novaiorquina, pelas imagens poéticas que deixava nas paredes da cidade de Manhattan.

Nenhum comentário: