terça-feira, 12 de janeiro de 2010

O que eu não posso é perguntar como indivíduo e não / ver a beleza da vida a singularizar-se erótica / na mulher que nada na sua quase nudez numa piscina / como se fosse, ela própria, um recado azul / para os desejos da noite em minha retina. / Perguntar por tudo isso, como poeta, e não ler / além dos diccionários o tempo que circula / o dia de amanhã sob outros mundos esboçado / para o menino que bebe o leite e perde o pão / numa cozinha do tamanho do mundo em que penso.

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